segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Garota Bossa Nova

Parece promissor começar com um título assim, né?
Mas, a "vaca fria" é que, para mim, um blog tem que ter boas histórias. Como escrever sem cair em clichês ou ser repetitivo ("mais do mesmo").
Há tempos tento botar esse blog de pé, sempre acreditando que tenho boas histórias para compartilhar, mas sempre tive aquele medinho: com tanta coisa nesse "mar" de internet, o que não me faria ser mais uma? E vamos combinar também que, muitas vezes, esse "mar" não tá pra peixe; é cada tronco de enxurrada que a gente pega.
A resposta mais sincera que eu consegui encontrar: "e eu sei lá?".
Por isso eu decidi ser eu mesma (opa, clichê?), a quem possa interessar, claro. E sem usar muitos pontos de exclamação. Já li e escutei que, quem tem que enfatizar a frase, não precisa de uma exclamação, mas sim saber passar a mensagem terminada com um simples ponto final.
Pensando nisso, me lembrei de um comentário que recebi em alguns poucos anos atrás: "mulher, você tem bossa". O autor de tal frase e o contexto acho que não veem ao caso agora, mas de súbito, aquilo me deixou muito feliz e, após algum tempo depois do evento, essa frase ainda possui o mesmo efeito.
Não, não, não. Não sou uma estrela da bossa nova - não tenho a beleza de Helô Pinheiro nem a representatividade que Nara Leão teve nesse movimento da música.
Compreendendo o que é bossa em seu significado, fiz uma leitura do que era aquilo que ascendia em mim e cheguei a conclusão que eu tenho um jeito natural (barulhento, mas natural), uma forma muito pessoal de ser eu mesma e de dividir isso com quem está ao meu redor. Sim, dividir "eu" com as pessoas. Sempre tive histórias para contar e alguma audiência para me ouvir.
Por isso, venho hoje dizer, que serei eu mesma (ok, um clichê ou outro faz parte da vida e do entretenimento, senão novela não seria tão popular no Brasil) e, quase sete anos depois, meu blog entra no ar.
Aqui, nesse pedaço de mundo, serei a Garota Bossa Nova, sempre com alguma história para contar.
Não, também não vamos discutir os segredos da vida e os mistérios que ela nos dá. Não sou Gandhi, nem você. Também não vou dar conselhos (nem aquele do tipo: viva cada momento da vida - porque se você ainda não chegou a essa conclusão, pode ter alguns problemas), porque como dizia todos meus antepassados, "de conselho bom o inferno tá cheio".
Caso você chegou até aqui na sua leitura, eu já fico bem feliz. Tenho muito para te contar. E quem sabe a gente não faz um "network" de bossas diferentes? Mistura a sua e a minha e vê não sai uma nova bossa nova.